[passada a época dos folares, falemos de pão...]
quando tive que viver fora de palaçoulo, os meus amigos e colegas estranhavam o facto de eu comer sempre pão às refeições.
sempre. comer sem pão não fazia sentido. fosse carne, peixe, massa, qualquer coisa, tudo era acompanhado com pão. hoje, passados 16 anos (meu deus!!!), é raro almoçar ou jantar acompanhado de pão, a não ser que o tipo de comida o exija ou que esteja em palaçoulo.
depois de uma profunda reflexão, cheguei a três conclusões:
- que estou a ficar velho;
- que estava habituado a comer pão porque o pão era muito bom;
- que fui deixando progressivamente de comer pão porque o pão não era tão bom.
fosse o pão um produto com maior durabilidade e palaçoulo teria outra marca mundialmente conhecida, a par
das facas e das pipas.
é mais um dos luxos de morar em palaçoulo e arredores: ter, todos os dias, o melhor pão do mundo fresquinho, ou quentinho, como
preferirem.
já para não falar do pão de caleija... que me desculpem as duas padarias da terra que que fazem um pão delicioso,
mas ainda assim o melhor pão de palaçoulo é o pão que a minha mãe faz.
4 comentários:
O pão de Palaçoulo é todo bom. À que gabar o que é "nosso". Ti'Caleja por acaso não terá por lá um salpicão, uma chouriça, ou um "cibo" (cacho) de presunto para provar o dito cujo, pois em teoria todos são bons. Um abraço. João Neto.
ainda deve haver.
é passar lá, e nem é preciso eu estar... abraço.
Obrigado, mas com a companhia dos amigos sabe melhor,...
João.
Bem. Com essa companhia esse pão e esse fumeiro, atrevo-me a alinhar na aventura herculiana. Pronto... Está bem, eu levo três naifas para enfrentar os perigos reais ou imaginários.
Um abraço. AM
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