quarta-feira, 4 de março de 2015

eu também queria um passeio

então é assim: a artéria que atravessa palaçoulo, que inclui a rua da indústria, rua do rodelão, largo da cruz e rua das eiricas tem cerca de 1300 metros (medidos pelo conta-quilómetros do carro, para verem que há muito trabalho de campo e que não se vem para aqui mandar postas sem serem devidamente preparadas). ora, desses 1300 metros, apenas cerca de 100 metros (medidos pelo conta-quilómetros do carro, para verem que há muito trabalho de campo e que não se vem para aqui mandar postas sem serem devidamente preparadas) não têm passeio.
há-de haver uma boa razão, que desconheço, para que aquele pequeno troço não tenha sido contemplado com betão. ou então não, e ficou assim porque sim. mas não deixa de ser um pouco injusto que os moradores desses 100 metros não possam sair com os seus sapatinhos de verniz directamente para um passeio.

um pouco mais a sério, que a questão pode ser séria: essa zona sem passeio é uma zona perigosa, porque os carros fogem dos paralelos e aproveitam ao máximo o alcatrão próximo das casas. com curvas, o problema agrava-se. na verdade, o passeio é secundário, o que é realmente urgente é algo que force os carros a circularem por onde devem circular: a estrada. pode ser um monte de pedras, pode ser uma vala, qualquer coisa. é claro que um passeio (ou pelo menos um lancil) fazia mais sentido, e resolvia a situação, mas qualquer coisa serve, desde que seja feita.

o facto de a minha casa estar nesses 100 metros ostracizados é um mero pormenor.

1 comentário:

Altino disse...

Vejo que fizeste um bom trabalho de campo. Visto o teu problema vou te aportar a solução.
In 90% dos teus passeios sao a Burela! Se tomas o caminho de trás dos palheiros poupas un 10% de sola de sapato, nao há qualquer