quinta-feira, 8 de novembro de 2012

já era altura do canhono ter o reconhecimento merecido

Cordeiro Mirandês e Cabrito do Alentejo são produtos protegidos

quando se fala de gastronomia mirandesa é incontornável falar-se da posta à mirandesa. percebe-se que assim seja. não se percebe tão bem que habitualmente se esqueça o delicioso cordeiro mirandês. pode ser que agora passe a ser lembrado como merece.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

barrancos i talabancos de l termo

domingo, dia 21, pelo termo de palaçoulo, em btt:

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

festa de santa bárbara

diz o ditado que só nos lembramos de santa bárbara quando há trovoada. em palaçoulo não é bem assim. há pelo menos outro dia em que nos lembramos dela, normalmente no segundo ou terceiro domingo de setembro, o dia em que lhe dedicamos a festa.

é inquestionável que "a festa" de palaçoulo é 2 de setembro, sem discussões. porém, se perguntarmos aos caramonicos qual a festa da terra que mais gostam, acredito que a maioria escolhesse a festa de santa bárbara. é mais caseira, mais íntima, mais tradicional. tem características únicas e um encanto muito particular. o peditório com os pauliteiros (que tem início solene na igreja com o acto de contrição), a procissão com todos os santos, a gaita, caixa e bombo, a actuação dos pauliteiros à saída da igreja. e, nos últimos anos, o festival de folclore da caramonico (este ano, a XII edição). é também a festa mais democrática de todas as festas: os mordomos rodam pela aldeia, quatro casas por ano, sejam novos ou velhos, pobres ou ricos, bonitos ou feios, todos são mordomos e a festa é de todos.

este ano, no sábado, em vez do habitual conjunto até temos um baile "à moda antiga", com grupos de música tradicional. não é para dançar, é para bailar! 15 e 16 de setembro, não é para faltar! nem que haja trovoada...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ao cuidado da junta de freguesia de palaçoulo, da junta de freguesia de sendim e da junta autónoma de estradas

comecemos por supor uma situação inverosímil: alguém que não sabe onde fica palaçoulo. suponhamos que essa pessoa, depois de tanto ouvir falar em tão bela terra, se mete no carro e resolve ir até lá. ic5, maravilha, saída para palaçoulo, muito bem. depois de sair, é bem provável que essa pessoa vá parar a sendim, muito mal. porque não viu que para seguir em direcção a palaçoulo tem de virar à esquerda no cruzamento. está lá uma placa, é verdade, mas é uma daquelas placas antigas de cimento, baixinha e com letras desbotadas que passam perfeitamente despercebidas. urge ali uma sinalização clara e bem visível. o ideal talvez até fosse uma rotunda, o que serviria também para evitar as famosas multas do stop. alguma coisa, mas assim não está bem.

é claro que, como disse inicialmente, a hipótese de alguém não saber onde fica palaçoulo é pouco credível. mas ele há gente para tudo, e não devemos permitir que uma tal alma desorientada se desoriente ainda mais.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

permitam-me abrir uma excepção neste blog mono-temático...

para felicitar a minha segunda terra e o meu segundo clube. parabéns BRIOOOOOSA!!!!!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

petição contra o encerramento da escola primária de palaçoulo

não sei se isto serve de alguma coisa, mas não custa nada assinar. aqui

quarta-feira, 7 de março de 2012

nossa senhora já tem um blog

bom, não é bem nossa senhora, mas a comissão que lhe organiza as festas em palaçoulo.

todo o cidadão que espera ansiosamente pelas maiores festividades do ano deve consultar regularmente

http://festas-verao-palacoulo2012.blogspot.com/

para estar a par das actividades que se vão fazendo e ficar a saber am primeira mão as novidades sobre as festas.

[o link para o blog das festas passa a estar disponível na barra lateral deste blog, no separador "coisas de lá"]

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

quatro anos


o caleija das nilgas faz quatro anos. já está crescido e qualquer dia já vai para a primária, ou 1º ciclo, ou lá como aquilo se chama agora. esperemos que nessa altura ainda haja escola para onde ir. a pé.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

o mirandês no new york times

In Portugal, Mirandese Spoken Here — and Only Here

depois desta publicação, vai vir charters de americanos para o planalto mirandês.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

montaria do pessoal de palaçoulo na rtp

este ano a mui famosa montaria da casa do pessoal da rtp vai acontecer em palaçoulo, no dia 11 de fevereiro. (mais informações aqui)


este evento faz parte de um intercâmbio estabelecido entre a aldeia de palaçoulo e a televisão pública, que ira prosseguir em março com a I montaria do pessoal de palaçoulo, a realizar nas instalações da rtp.
catarina furtado, sílvia alberto, sónia araújo e outras espécies selvagens da estação serão soltas pelo edifício da rtp prontas para serem caçadas pelos valentes caçadores caramonicos. quem caçar o malato tem um prémio: fazê-lo feliz. que conste, para todos os efeitos, que eu não sou caçador.

[nota: consegui resistir ao trocadilho entre montaria e montar as espécies.]
[nota(2): afinal não consegui.]

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

burela

[nota prévia: embora a personagem merecesse por si só um ensaio filosófico, este pequeno texto refere-se apenas ao café, com o nome do dono]

-logo à noite em burela?
-claro.
nem era preciso perguntar, mas era só para confirmar.
depois de jantar, lá ia chegando toda a gente. e não era um chegar de ir tomar café, era chegar para ficar. estacionar. até onde a noite levar. onde a cerveja e a conversa, sobretudo a conversa, levar. e às vezes levava muito longe, muito tarde. por isso não era fácil explicar sem que soasse a mentira, ao chegar a casa às seis da manhã, que se tinha estado simplesmente no café, à conversa. também não devia ser fácil perceber, para alguém que tinha tomado café à noite, ao chegar para tomar o café da manhã, que o mesmo grupo de pessoas ainda estivesse sentado à volta da mesma mesa de há oito horas atrás. mas muitas noites eram assim, sobretudo ao fim de semana, e (claro) nas férias (nas longas noites de inverno, havia indivíduos que chegavam a estar doze horas lá...). após acesas negociações com o proprietário, conseguiu-se que fosse feito um profundo investimento, que traria melhores condições para o pessoal aguentar mais tempo: uma máquina de fazer tostas veio alterar a dieta alimentar de muita gente, que já estava habituada a comer moelas, orelha ou codornizes às duas da manhã. dada a estabilidade do pessoal, o horário de fecho passou das 2h para as 4h da manhã (desconfio muito que houvesse uma aldeia que tivesse um café aberto até às 4), e não era por isso que fechava muitos dias antes da hora.
muitas discussões aconteceram
poucas conclusões se alcançaram
muito combustível ficou por se gastar
muitas festas acabaram mais cedo
muitos engates ficaram por fazer
por se ficar ali a conversar
com amigos e prazer...